terça-feira, 29 de julho de 2014

Chanel


~> Considerada uma das forças do movimento feminista do começo do século passado, Coco Chanel criou uma moda atemporal e elegante.




  ~> História

     Após sua morte, em 1971, os reais fatos da infância de Coco Chanel ficaram conhecidos. Nascida no interior da França, em 19 de agosto de 1883, Gabrielle Bonheur Chanel ficou órfã de mãe aos treze anos de idade. Seu pai, Albert Chanel, a mandou para um pensionato, onde permaneceu até o fim da adolescência. Trabalhou como balconista em uma loja de tecidos, onde aprendeu a profissão de costureira, e até em um cabaré chamado Café Beuglant de la Rotonde, local onde se originou seu apelido Coco, pois nesse cabaré ela cantava a música "Qui qu`a vu Coco dans le trocadero?"

   Mas a vontade de vencer na vida era mais forte, e para que isso acontecesse, ela decidiu sair à procura de homens ricos, que pudessem lhe ajudar. Esse foi o primeiro grande confronto de Coco Chanel com a sociedade machista no início do século XX. O envolvimento com o milionário, oficial da cavalaria Etienne Balsan, levou-a a Paris e a inseriu na alta sociedade. Com a ajuda do inglês Arthur Capel (que muitos dizem ser o grande amor da estilista, morreu jovem  em um acidente automobilístico com 1919), montou sua primeira loja, a Casa Chanel em 1909. No começo, vendia chapéus para mulheres e acessórios. O estilo simples, sem grandes adornos de flores, encantou as damas parisienses, a partir desse momento Coco Chanel decidiu dedicar-se à costura.


 Seus cortes simples encantaram e, em 1913, antes da Primeira Guerra Mundial, inaugurou, simultaneamente, duas boutiques de moda, em Deauville (um dos elegantes centros da França na época) e em Paris. Nesta época ela começou a criar roupas esportivas femininas, como por exemplo, blusas com golas rolês, inspiradas nas roupas dos marinheiros, feitas de malha e tricô. Em 1916, quando já chefiava um exército de 300 funcionários, abriu uma loja de alta costura em Biarritz e, em 1921, fixou-se definitivamente no mítico n.º 31 da Rue Cambon, onde a Maison Chanel existe até os dias de hoje. Ainda nesta época foi ousada ao se tornar a primeira estilista a lançar um perfume com sua assinatura. Coco costumava dizer que no mundo da moda havia um excesso de homens que não sabiam como proporcionar o conforto às mulheres. Foi por isso que o estilo criado por ela revolucionou o século XX: ao libertar a mulher das faixas e corpetes apertados em saias cheias de babados, permitiu que se sentissem livres e poderosas, vestidas de maneira simples e prática. “Não há mulheres feias, há mulheres mal cuidadas”, costumava dizer. Com essa filosofia, queria atingir o maior número de mulheres que pudesse através de suas roupas de cortes retos e elegantes. Não se importava em ser copiada por outros estilistas; o que mais a alegrava era ver mulheres vestindo suas inovações.
 O segredo do sucesso de Chanel era simples: apenas desenhava roupas que gostava de vestir. Não colocava seus esboços no papel, criava-os em cima do tecido, no corpo da modelo. Isso porque era a roupa que deveria se adequar ao corpo, e não ao contrário, como gostava de dizer.



 No ano de sua morte, no dia 10 de janeiro de 1971, aos 87 anos, no luxuoso Hotel Ritz de Paris, Coco Chanel ainda trabalhava ativamente desenhando uma nova coleção. Assim como toda a história de sua vida, o momento da morte também foi marcado por glamour e boatos. Sozinha, no quarto do sofisticado Hotel Ritz, onde viveu por aproximadamente 33 anos, a estilista teria dito a uma camareira que estava presente: “Vê? É assim que se morre. Sozinha, mas sempre chique”. O seu funeral foi assistido por centenas de pessoas que vestiam suas roupas em sinal de homenagem. Depois de sua morte, o empresário francês Jacques Wertheimer, que mantinha proximidade com Coco Chanel desde 1954, comprou a marca e a manteve sem grandes inovações, lucrando com a venda de perfumes, cosméticos e acessórios. Seu filho, Alain, fez disparar as vendas da fragrância Chanel nº 5 ao diminuir sua produção e retirar o perfume das prateleiras das farmácias, atribuindo-lhe um conceito de exclusividade, além de investir uma fortuna em publicidade. O ano de 1983 foi marcado pela chegada de Karl Lagerfeld à empresa como diretor artístico da marca tanto para a linha de alta-costura quanto para a de prêt-à-porter. Era o início de uma nova e glamorosa fase para a marca CHANEL comandada pelo “Kaiser da Moda”, que na época possuía apenas 19 lojas em todo o mundo.

     


E para a alegria de muitos, lançaram o filme sobre a vida de Coco Chanel!!
Vi 2 vezes e estou louca para ver novamente, muito bom.





É isso gente…
Beijocas!!


    

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